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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Pin (super) up


Eram modelos que estamparam pôsteres sensuais com uma estética muito própria nas décadas de 40 e 50. Embora sua origem remeta à Gibson Girl (uma mulher provocante pintada pelo artista norte-americano Charles Dana Gibson em 1887), as pin-ups se popularizaram na segunda Guerra Mundial, quando soldados norte-americanos penduravam seus pôsteres nos alojamentos (daí o nome “pin-up”, que significa “prender com tachinhas”, em inglês). Elas estabeleceram um estilo de erotismo sutil que até hoje é reverenciado.

Com seu cabelo escuro e quase sempre de maiô, Bettie Page ficou conhecida como a rainha das pin- ups nos anos 50.

ASSIM VOCÊ ME MATA

Estética sugeria, ao mesmo tempo, safadeza e inocência.

Pura provocação

No auge da fama das pin-ups, seu erotismo era até considerado ousado. Hoje, ele agrada por remeter a um tempo mais inocente. Não há nudez, mas a imagem transmite sensualidade indiretamente graças à linguagem corporal. Ela evidencia partes tipicamente femininas, como as curvas dos quadris, os lábios vermelhos, as coxas e o cabelo

Jeitinho de Lolita

Entre os elementos de cena mais utilizados estão bolas, cachorrinhos, balanços e outros ícones infantis. Mais uma vez, é parte da fantasia, do jogo entre o sexy e o inocente. Outros cenários que parecem contraditórios: coisas típicas do universo masculino, como carros e motos. Assim, a garota se coloca no mesmo patamar que outros objetos de desejo da rapaziada

Você é luz

Para animar os soldados nos frontas de batalha, as pin-ups precisavam mostrar que a vida era bela. Por isso, a maquiagem servia para realçar sua saúde. Cores vibrantes e uma boa iluminação criavam uma atmosfera alegre. “Hoje, a luz e o make-up são essenciais também para garantir o visual retrô”, diz o fotógrafo Ricardo Ferrari, dono do site Garota Pin-Up 






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