Gregory defende, através da oitava arte, a fundamental procura da recíproca conexão dos animais – que são vistos como monumentos, notáveis de sensibilidade – com a natureza humana, buscando, na sua totalidade, poetizar olhares e sensações, aflorar o instinto animal que há quem cada um de nós. Além, é claro, de elevar a profundidade do contato com a virtuosa sinceridade dos animais, com a filosófica e expressiva dança dos elementos, extraindo, assim, o perfume inebriante do universo, o silêncio apaziguador da vida.
"Ao explorar a linguagem e a sensibilidade poética comum a todos os animais, meu trabalho tenta redescobrir um universo outrora compartilhado com harmonia pelos seres humanos e os animais", diz o fotógrafo, sobre a principal intencionalidade de sua obra-mor: Ashes and Snow.
O título Ashes and Snow refere-se ao relato fictício de um homem que, ao longo de uma viagem de um ano, escreveu 365 cartas à esposa. As fotografias e o longa metragem de uma hora, realizados por Colbert, constituem a plurissignificação das confluências e vivências descritas pelo narrador em suas cartas. Uma rapsódia carregada de vivacidade, de uma energia pura e verdadeira.
"Os animais nunca impuseram barreiras aos homens. Foram os humanos que inventaram essa distância; ela é artificial." – Gregory Colbert
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